13 maio 2008

Um crime hediondo na semana do Dia da Mãe

Na semana passada, enquanto todos falavam do Dia da Mãe, ocorreu na cidade da Praia, um crime horrível – o assassinato de uma bebé recém-nascida. (Mais) um crime que chocou a capital. Chocou-nos a todos, chocou-me a mim.
Eu sou mãe e o sentimento que tenho pelos meus filhos é algo simplesmente singular, único, divino, intocável, inesgotável. Como é possível acontecer um crime dessa natureza??? Embora não esteja na posse de informações para além das veiculadas no noticiário das 20 horas daquele fatídico dia, só há duas hipóteses: o crime foi perpetrado por alguém muito próximo da mãe (com ou sem conhecimento/consentimento desta) ou a própria (custa-me tanto acreditar que isto seja sequer possível!!!). Sublinho que a bebé foi encontrada num saco com o cordão umbilical e a placenta; tinha acabado de nascer quando foi barbaramente assassinada.
No primeiro caso, e partindo do princípio que fora sem o conhecimento/consentimento da mãe questiono-me como pode ser possível alguém – para além da barbaridade cometida com a bebé – causar tanto sofrimento a uma mãe. Perder um filho já deve ser uma dor insuportável, perdê-lo assim… Se ela consentiu ou, na pior das hipóteses, se foi autora ou co-autora do crime o horror é, na medida do possível ainda maior.
Que morte horrível para esse pequenino ser que, após 9 meses de vida num ambiente aconchegante, sofre o trauma do parto e, de seguida, é enforcado com fios de electricidade!!!! Como pode um ser humano cometer tanta violência e maldade com um anjinho??? Que mundo é esse em que um (ou mais) adulto(s) não só tira a vida a um ser indefeso como ainda lhe retira qualquer dignidade atirando o corpinho para dentro de um caixote de lixo??? Só de pensar nisso fico toda arrepiada, apetece-me chorar, apetece-me gritar também, de revolta, de indignação, de dor por este anjinho que nunca poderá dizer: “Feliz dia da Mãe”.
(Imagem tirada da internet)

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